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A superficialidade por trás da maquiagem

Não tenha dúvidas da sua beleza.

A maquiagem tem sido um companheiro constante na vida de muitas pessoas, principalmente mulheres. Desde os antigos egípcios, até os dias atuais, a arte de embelezar-se evoluiu, mas sua essência permanece. Contudo, por trás das paletas de cores vibrantes e dos produtos inovadores, existe uma camada de superficialidade que merece nossa atenção e reflexão.

Hoje, a maquiagem se tornou um símbolo de empoderamento, um meio de autoexpressão e, ao mesmo tempo, uma ferramenta que pode perpetuar a superficialidade. Em um mundo cada vez mais visual, as redes sociais servem como um palco onde a beleza é medida em curtidas e seguidores. Essa busca incessante por aprovação leva muitas pessoas a aderirem a padrões de beleza irrealistas, que são frequentemente promovidos por influenciadores digitais e celebridades.

Essa realidade provoca uma reflexão crítica: até que ponto a maquiagem serve como uma forma de expressão pessoal e até que ponto ela se torna uma máscara que oculta a verdadeira identidade? Para muitos, o ato de se maquiar pode ser uma maneira de aumentar a autoconfiança e esconder inseguranças. Porém, essa mesma prática pode reforçar a crença de que a beleza exterior é sinônimo de valor pessoal. Assim aumentando a pressão de que precisamos estar sempre conforme o padrão que a sociedade determina, sendo esse um dos principais causadores de problemas na autoestima e alimentares entre os jovens, muitas pessoas passam horas diante do espelho, aplicando camadas de produtos para se sentirem “incluidas” em um mundo que valoriza a aparência acima de tudo.

Essa adição de produtos se transforma em um ritual quase compulsivo, onde a verdadeira essência se dissolve sob a superficialidade da aparência.Por outro lado, é importante considerar o papel que a maquiagem pode desempenhar na promoção da saúde mental. Para alguns, o ato de se maquiar pode ser um momento de autocuidado e criatividade. Quando visto dessa forma, a maquiagem transcende a superficialidade e se torna uma celebração da individualidade. Essa dualidade cria uma tensão interessante entre o empoderamento e a autoentrega às expectativas externas.

Em vez de nos escondemos por baixo da maquiagem podemos encará-la como uma forma de arte e um meio de expressão. Ao fazer isso, podemos retomar o controle sobre nossa relação com a maquiagem, permitindo que ela realce nossa beleza natural em vez de ocultá-la. A verdadeira beleza reside na aceitação de nós mesmos, com todas as nossas imperfeições. Ao usarmos a maquiagem como um meio de realçar o que já está presente em nós, e não como uma máscara que oculta quem realmente somos, podemos cultivar uma relação saudável com nossa aparência. Assim, em vez de permitir que a superficialidade defina nosso valor, tornamo-nos protagonistas de nossa própria narrativa, reconhecendo que a essência do que somos vai muito além da nossa estética exterior.

By Redação do Folha Kariocas

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