Faltando apenas 7 dias para o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, a emissora de televisão Record TV, marcou para este domingo, 23, um debate entre os candidatos Jair Bolsonaro (PL), que é candidato a reeleição e o candidato Luis Inácio Lula da Silva (PT).
Porém, o candidato Luis Inácio Lula da Silva, denominado de “fujão” por Bolsonaro, não compareceu a sabatina e a emissora transformou o debate em uma entrevista. O ex-presidente Lula também se ausentou do encontro promovido pelo pool liderado pelo SBT, CNN e jornal O Estado de S. Paulo da última sexta-feira (21). A expectativa é de que o candidato do PT participe apenas do último debate antes do segundo turno, organizado pela TV Globo, na próxima sexta-feira (28).
Logo no primeiro bloco foi perguntado ao candidato Jair Bolsonaro sobre sua opinião em relação ao ocorrido neste domingo com o ex-deputado Roberto Jefferson, que resistiu à ordem de prisão atacando os policiais da Polícia Federal. Bolsonaro repetiu o que já havia declarado em suas redes sociais, que repudiava o ato feito por Roberto Jeferson e também as declarações voltadas a ministra do STF Carmem Lúcia e que não é amigo do ex-deputado.
Durante a entrevista, Bolsonaro comentou sobre aumento no salário mínimo no próximo mandato. “Eu peguei o Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Veio uma pandemia, crise hídrica e guerra. Nós arrumamos a economia. O ministro Paulo Guedes declarou que daremos um aumento acima da inflação nos salários e para os aposentados, pensionistas, policiais, etc. Eu confio no Guedes.
Bolsonaro ainda comentou a decisão do TSE sobre fake news e censura de alguns veículos, como a Jovem Pan. “Há dois anos lancei o slogan ‘Deus, Pátria, Família e Liberdade’. Agora tomaram conhecimento de que a nossa liberdade está em risco. O processo que foi ajuizado lá foi assinado pelo PT, eles estão dando uma pequena demonstração do que seria um governo na censura da mídia. Lamentável a decisão do TSE, mas mais lamentável ainda o PT que provocou essa censura”.
Fechando a entrevista Bolsonaro deixou as seguintes considerações:
“A população vai ter a oportunidade de escolher qual governo vai querer. O do passado, com corrupção, ou que defende a família, sem corrupção e que está disposto a debater com a população”.