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Câncer de colo do útero: Mais de 17 mil novos casos são registrados no Brasil

Oncologista, Dra. Raquel Madureira, alerta para importância da vacinação contra o HPV e a realização do Papanicolau regularmente

O câncer de colo do útero é uma das principais causas de mortalidade entre mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 17.010 novos casos anuais para o triênio 2023-2025, com uma taxa de incidência de 15,38 casos por 100 mil mulheres.

A oncologista clínica Dra. Raquel Madureira destaca a importância da conscientização: “A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para reduzir a incidência e a mortalidade por câncer de colo do útero. O Papanicolau é um exame simples e eficaz que deve ser realizado regularmente por mulheres entre 25 e 64 anos.”

O câncer de colo do útero é causado principalmente pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido sexualmente. A vacinação contra o HPV é uma medida preventiva eficaz e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

Oncologista Dra. Raquel Madureira – FOTO DIVULGAÇÃO

Dra. Raquel enfatiza: “A vacinação contra o HPV, aliada ao rastreamento regular com o Papanicolau, pode prevenir a maioria dos casos de câncer de colo do útero. É crucial que as mulheres tenham acesso a informações e serviços de saúde para garantir essas medidas preventivas.”

Segundo o último levantamento realizado pelo INCA, a mortalidade por câncer de colo do útero no Brasil ainda é preocupante, com uma taxa ajustada pela população mundial de 4,51 óbitos por 100 mil mulheres.

Durante este mês de conscientização, profissionais de saúde e instituições reforçam a necessidade de políticas públicas que ampliem o acesso à vacinação, aos exames preventivos e ao tratamento adequado, visando reduzir a incidência e a mortalidade associadas a essa doença. “Investir na prevenção e no diagnóstico precoce é salvar vidas. Quanto mais cedo o câncer de colo do útero for detectado, maiores são as chances de cura e menor o impacto na qualidade de vida das pacientes”, reforça a especialista. 

By Edno Mariano

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