Na última segunda, 4, os Estados Unidos advertiram a Venezuela informando que ela não pode resolver a disputa territorial com a Guiana por meio de um referendo. Foi solicitado também que o país respeite as fronteiras atuais até que seja alcançado um acordo definitivo.
“Pedimos a Venezuela e Guiana que continuem a buscar uma solução pacífica para sua disputa. Isso não é algo que possa ser resolvido por meio de um referendo”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em entrevista coletiva.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, apoia o respeito à fronteira estabelecida em 1899 entre os dois países “até que haja um acordo entre as duas partes ou que um órgão competente decida a questão”.
Uma votação popular, com uma baixa porcentagem participativa, a maioria dos votantes decidiu no domingo anexar o território disputado de Essequibo, que possui quase 160 mil quilômetros quadrados, à Guiana.
Nicolas Maduro, ditador venezuelano, disse nas redes sociais que seu país iniciou uma “nova etapa histórica para lutar por Essequibo e recuperar o território deixado pelos libertadores”, embora não tenha detalhado as ações que serão tomadas para alcançar esse objetivo.