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Exclusivo! Mulheres superam homens no uso excessivo de álcool durante Carnaval nas capitais do país

Dados revelam que nos últimos anos o consumo de álcool em excesso por Mulheres, inclusive adolescentes, vem superando os homens principalmente durante o período de Carnaval.

Desde  2016 vem sendo emito alertas sobre mulheres consumirem mais álcool do que os homens durante o período de folia nas capitais brasileiras, principalmente na Bahia e Rio de Janeiro. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, em 2016 do total de 515 ocorrências, 57% dos pacientes atendidos por alcoolemia eram do sexo feminino. Além disso, um dos estudos feitos na época sobre o assunto, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que em seis anos – entre 2006 e 2012 – o número de mulheres que bebem álcool subiu de 29% para 39%.

Os casos de embriaguez estão diminuindo no período carnavalesco, mas as mulheres ainda são as mais acometidas pelo uso em excesso de álcool. As mulheres são mais afeitas à utilização de bebidas mais adocicadas e, logicamente, que a indústria contribui comercializar coquetéis gelados com índice de teor alcoólico muito maior de alguns anos para cá, isso faz com que as pessoas tenham um processo de intoxicação mais rápida.

Segundo Isis Lima, nutricionista, as mulheres são mais susceptíveis aos efeitos do álcool por apresentar menor peso corporal, menor teor de água no organismo e níveis mais baixos de álcool desidrogenase, enzima de importância crucial na metabolização do etanol.

Por causa destas características, as mulheres têm mais chances de desenvolver doenças relacionadas ao abuso etílico, como complicações no fígado, doenças cardiovasculares, pressão alta, câncer de mama, osteoporose e o envelhecimento precoce”, explicou.

Além destes problemas, se o consumo for exagerado e recorrente, a mulher pode ter que lidar com a dependência química. “A prevalência de depressão em mulheres que abusam do álcool é de 30% a 40%. Elas costumam abusar da substância para se livrar dos sintomas da doença”, ressaltou Isis.

Como se não bastasse o consumo exagerado do álcool, há quem tome a bebida misturando-a com outras substâncias, a exemplo dos energéticos. Essa “bomba” eleva os batimentos cardíacos, aumentando as chances de problemas maiores, como o infarto.

Acho importante alertar sobre o uso abusivo do álcool e dos energéticos porque as pessoas que antes nunca tiveram sintomas de doença cardiovascular podem apresentar um problema mais grave”, alertou a nutricionista.

Apesar dos episódios de intoxicação alcoólica com mulheres apresentar redução significativa de 36% durante o sábado de Carnaval em Salvador, por exemplo, a alcoolemia continua sendo o vilão das principais causas dos atendimentos em saúde nos módulos instalados nos circuitos. No terceiro dia de folia, das 693 ocorrências registradas, 70 foram motivadas por intoxicação alcoólica, o que corresponde a 10% das admissões.

Outro dado tem chamado a atenção das equipes de saúde que estão atuando na folia momesca. Dos 70 episódios de alcoolemia registrados nos módulos de saúde neste sábado (18), 44 casos foram relacionados ao sexo feminino (63%). O indicador confirma o último levantamento feito pelo Ministério da Saúde, publicado em 2021, que afirma que as mulheres soteropolitanas são as que mais consomem álcool de forma excessiva em todo o país.

As ações de preventivas da Vigilância Sanitária praticamente retiraram das ruas essas bebidas artesanais como príncipe maluco, capeta e outras não autorizadas e que possuem componentes desconhecidos que podem de forma súbita levar a embriaguez. Isso contribuiu para redução contundente nos casos de alcoolemia nos postos, mas o excesso de álcool ainda continua figurando como uma das principais demandas nos postos”, pontuou Ana Paula Matos, vice-prefeita e secretária municipal da Saúde.

Em outras capitais não é diferente, no Rio de Janeiro, o consumo de álcool por mulheres durante o período carnavalesco tem sido elevadíssimo, os cuidados com a alcoolemia deve ser constantes, muitas mulheres sofrem abusos sexuais após a ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, sem contar com o risco do famoso boa noite cinderela. Todo o cuidado ainda é pouco.

Um outro dado alarmante que vem despertado a atenção de órgãos de vigilância e do próprio juizado da infância e adolescência, é o consumo de álcool por meninas adolescentes, muitas delas no inicio da faze adolescente, os bailes de carnaval promovido de forma clandestina em comunidades e bairros da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, é aonde se concentra o maior número de meninas adolescentes usando álcool em excesso, algumas chegam a serem hospitalizadas por causo do alto índice de álcool no corpo.

O fato deve ser encarado de saúde pública, são fatos alarmantes onde já existem dados de muitas dessas meninas passarem a conviver com a dependência química no álcool.

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By Redação do Folha Kariocas

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