Um dia marcado pela diversão, brincadeiras e inclusão. Foi assim a segunda etapa do Festival Paralímpico Loterias Caixa, realizada na manhã deste sábado (23), na Esportiva Nicolau Yabrudi (Seu Nula), no bairro Voldac, em Volta Redonda. O evento, promovido em parceria entre a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), reuniu mais de 100 crianças e jovens, entre 8 e 17 anos, com ou sem deficiência, para a prática de Atletismo, Parabadminton, Vôlei Sentado e Parataekwondo (esporte que estreou nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020).
O festival tem como objetivo promover a experimentação esportiva para crianças e jovens, entre 8 e 17 anos, com ou sem deficiência. A participação é gratuita e contou também com a presença de familiares dos inscritos. A secretária municipal de Esporte e Lazer (Smel), Rose Vilela, celebrou a terceira vez consecutiva que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) escolhe Volta Redonda para sediar o evento, que aconteceu em 2021, 2022 e em maio de 2023.
“Esse evento é a segunda etapa do festival e faz parte de um movimento paralímpico, no qual 118 cidades de todo o Brasil participaram com atividades simultâneas. É um privilégio ser mais uma vez escolhida para sediar o festival. É também um reconhecimento do nosso trabalho. A energia aqui é a alegria. Acabamos de promover a Olimpede (Olimpíada da Pessoa com Deficiência) e já estamos realizando o Festival Paralímpico Loterias Caixa, acredito que é porque Volta Redonda é uma das cidades mais inclusivas do Brasil. Muito orgulho de fazer parte deste time que alegra as pessoas e promove esta inclusão de pessoas com e sem deficiências”, disse a secretária. Volta Redonda, uma cidade para todos
Maria Luiza do Carmo é mãe da Luiza Gabriele, de 25 anos, que é PCD (Pessoa com deficiência). Ela acompanhou a filha, que fez questão de participar de todas as atividades oferecidas durante o festival. A mãe elogiou o trabalho feito pela prefeitura de Volta Redonda.
“Ela gosta muito de participar e isso é muito bom porque eles já ficam na expectativa bem antes, ficam ansiosos para participar. E isso é muito bom porque desenvolve. Eu acho que toda ginástica, todo exercício físico contribui muito para o desenvolvimento da criança, principalmente para eles que são especiais, eles se sentem valorizados e Volta Redonda dá exemplo nisso. Poucas cidades aqui da região valorizam essa inclusão, o esporte inclusivo. Volta Redonda está de parabéns porque se preocupa muito com as nossas crianças especiais”, elogiou.
Patrícia Cruz é mãe do Yago, de 6 anos. Diagnosticado com autismo, o menino tinha dificuldades até mesmo para falar, mas isso ficou para trás com terapias e atividades físicas. Neste sábado, ele esteve presente na Arena Esportiva para brincar e se divertiu muito.
“Hoje, ver a progressão dele no esporte, inserido nas atividades tanto da escola quanto em outras é muito gratificante. Ver que o Yago pode estar inserido, que ele consegue fazer, é muito gostoso. A prefeitura e a Rose (secretária) estão de parabéns. A gente fica com o coração agradecido a todos envolvidos neste projeto, pelo carinho e cuidado que eles têm com os nossos meninos. Muito obrigada mesmo”, disse Patrícia.