Nosso site usa cookies para melhorar e personalizar sua experiência e exibir anúncios (se houver). Nosso site também pode incluir cookies de terceiros como Google Adsense, Google Analytics, Youtube. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies. Atualizamos nossa Política de Privacidade. Clique no botão para verificar nossa Política de Privacidade.

Georgia Annes participa da  1ª Feira de Literatura e Artes da Semana dos Museus com “Pés Descalços na Areia”, no próximo dia 17 

Conhecida por seu trabalho na divulgação da poesia nacional, a autora apresenta seu terceiro e recém lançado livro no Espaço Cultural da Marinha

Georgia Annes , autora ativa em seu trabalho de divulgação da poesia nacional, participa da 1ª Feira de Literatura e Artes da Semana dos Museus, no próximo dia 17 de maio, no Espaço Cultural da Marinha, com seu terceiro e recém lançado livro, “Pés descalços na areia”, trazendo poemas que mostram a direção para chegar a si mesma e à fonte inesgotável da vida, permeada pelos quatro elementos da natureza: água, fogo, terra e ar. A autora se desnuda através do sagrado feminino, em emoções que escorrem pelos dedos e tornam-se versos reflexivos, andarilhos, plenos de sentimentos e sensações. 

Nesse caminhar, a autora não procura atalhos. Percorre as areias, molha os pés, se deixa levar pelo vento, recebe o sol como manto. E quando anoitece, aprecia sempre o céu, às vezes brilhante, às vezes cinzento, outras chuvoso, mas, acima de tudo, o aprecia. Sem temor, mergulha no que às vezes nos é desconhecido. Deixa-se queimar pelo turbilhão de escolhas que a envolve. Não se despedaça. Encontra conforto quando reconhece em si múltiplas possibilidades. “Pés descalços na areia” te convida a caminhar junto por essas paisagens repletas de leveza e significado.


Sobre “Pés Descalços na Areia”

“Descalços os pés caminham e ultrapassam os limites da praia. Os versos de Georgia Annes levaram-me a veredas profundas. Mergulhei no (des)conhecido mar, boiei e os pingos da chuva refrescaram o corpo marcado de cicatrizes. A resiliência daqueles que conseguem recomeçar após os dilúvios está impregnada nos versos livres da poeta. A mágoa, a perda, o luto, a dor servem como experiência àqueles que se permitem viver.

Em um lindo verso a poeta conclui “só sei que o amor disciplina a dor”. De fato, o amor é âncora e a dor é passageira. Saio do livro com a voz singular da poeta, seus versos espontâneos e profundos permitiram-me ir sem receio às veredas do desconhecido. O chuvisco molhou a tez e o sol insurgiu no emaranhado de nuvens. A trilha sempre esteve lá e o leitor caminhante segue, maduro, arrodeando a praia. Na areia, atrás, as marcas do ontem, os agouros e na mente, as palavras redentoras dos versos de Annes.

Com um breve sorriso, desses sorrisos de quem encontrou a simplicidade de um poema vivo, paro no cume de uma montanha e observo a praia que deixei. O mar está em mim e espero que o leitor também sinta a calidez das águas e não tema recomeçar. A vida sem mergulho é feita de pisos lisos sem ranhuras. A beleza está nas rusgas, por lá entramos na beleza da existência e permanência do amor.

By Redação do Folha Kariocas

Você pode gostar