O MECAInhotim é um festival de música, cultura e arte, que acontece no maior museu a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim e esse ano acontecerá entre os dias 4 a 6 de agosto. Inovação é uma das características do Festival que esse ano pela primeira vez no Brasil, anunciou o line-up do Meca Inhotim 2023 através de uma playlist exclusiva no Spotify. Essa abordagem inovadora permitiu que o público em geral tivesse acesso antecipado aos artistas que se apresentarão nos três dias do festival.
Entre os talentosos artistas confirmados para o evento, destacam-se nomes como Daniela Mercury, Adriana Calcanhotto, Luedji Luna, Rodrigo Amarante, Tuyo, e diversos outros. A diversidade musical promete oferecer uma experiência enriquecedora e memorável para os espectadores.
Com essa iniciativa, o Meca quebra paradigmas ao utilizar uma plataforma de streaming como meio de anunciar o line-up, proporcionando aos fãs a oportunidade de conhecerem previamente os artistas que estarão presentes no aguardado festival. A expectativa é que o Meca Inhotim 2023 seja uma celebração inesquecível da música e da cultura, reunindo talentos de diferentes estilos para encantar o público presente.
Rodrigo Santana, diretor criativo do festival itinerante, já está na sétima edição do MECA (Inhotim), hojeo mais consagrado dos festivais do MECA e o “Maior menor Festival de música, arte e entretenimento do mundo”
Outra novidade será a mesa de debates sobre Arte e Psicanalise, com convidados que irão trazer reflexões importantes e necessárias sobre a comunidade LGBTQIAPN+.
O Infamiliar de Freud, a questão do Gênero na obra Orlando de Virginia Woolf e na obra de Victor Arruda são temas dos diálogos entre o próprio artista, a escritora Claudia Sehbe,a Psicanalista Gilda Pitombo e Beta Maria, Gerente de Contas na SOKO que faz parte de projetos que apoiam a diversidade, abrangendo questões de gênero, raça e comunidade LGBTQIAPN+.
A doutoranda em Artes e Psicanalista Gilda Pitombo, irá compartilhar ideias que foram defendidas em sua tese de doutorado, trazendo para os espectadores uma visão sobre o Infamiliar na Obra de Victor Arruda e Virginia Woof. Para Gilda, a obra de Arruda aborda o feminino amordaçado e submetido completamente à ordem patriarcal e ilustra a questão do feminino de forma a gerar o mal estar. Como um artista político, ele, com sua obra, questiona as posições econômicas, afetivas, sexual e emocional, nas quais os sujeitos estão aprisionados sem possibilidade.
Victor Arruda foi pioneiro do movimento LGBTQIAPN+. na década de 70, no auge da ditadura militar e hoje nos convida a refletir sobre a dor de existir e a importância do enfrentamento de questão inconsciente e a necessidade de apostar no desejo e com essa ferramenta encarar a si próprio e o mundo lá fora. “Afinal, ninguém autoriza a sexualidade de ninguém” como diz Marco Antônio Coutinho Jorge. O evento será imperdível e com uma programação riquíssima, para todos os gostos, vale conferir e adquirir o passaporte no site https://meca.love/