Ironia do destino ou não? Pois é! A economista Elena Landau que defendia um governo comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, agora questiona a forma de Lula conduzir a economia brasileira, pois é, será que, como economista Elena não tinha uma projeção que o governo Lula não iria conseguir conciliar gastos sociais e investimentos com o equilíbrio das contas públicas? A economista fez uma declaração em um artigo no jornal Estadão, que não possui “Expectativas de um excelente 2025”.
Agora Landau faz criticas duras à gestão econômica e ao panorama político do governo vigente. No texto, Landau destacou que Lula começou seu governo com uma dívida pública equivalente a 71,7% do PIB e pode terminar com 85%, o que reforça um ambiente de crescente desconfiança no mercado. Ela também mencionou que o governo não trouxe o “pacote de gastos para valer” que se esperava e fez críticas ao foco excessivo do presidente nas taxas de juros.
Lula acredita que a única questão do País são os juros. Está completamente desconectado da realidade. […] A elevação dos juros e a valorização do dólar evidenciam uma desconfiança compreensível em relação ao governo.
Landau, além da economia, criticou a diminuição da confiança da sociedade nas instituições do Brasil. Ela declarou que os encarregados de priorizar o interesse público são os primeiros a tratar do seu próprio pirão.
A economista, com uma voz ácida, também mencionou o que vê como contradições no sistema judicial. “Embora delitos menores frequentemente atinjam a Suprema Corte, decisões provisórias permitem que corruptos confessos perdoem suas dívidas, permitindo que muitos possam retomar suas relações comerciais com o Estado.”
Esse panorama que Landau traça so reafirma a conduta e responsabilidade de um governo que chega em rede nacional concedendo entrevista a Rede Globo em tom irônico, despreza literalmente a política de mercado exercida internacionalmente e hoje no Brasil, Lula acha que o mercado é ele e que tudo depende do seu ponto de vista. Vale apena lembrar que em dezembro de 2022 o congresso autorizou ao governo gastar R$ 167,9 bilhões acima do teto gasto de 2023, onde o governo deveria ter gasto esse recurso em mais obras, Bolsa Família e outros gastos sociais como o Farmácia Popular, na verdade o governo já começou em 2023 sem uma boa sinalização para o rumo das contas públicas.
