O Presidente da República da Venezuela Nicolás Maduro durante as suas declarações proferidas no Supremo Tribunal de Justiça, informou que ainda não aconteceu uma conversa com os líderes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; com o da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador, para abordar questões relacionadas ao processo eleitoral ocorrido no país.
“Está pendente uma conversa com os três presidentes, esperemos que aconteça, e, como sempre, como faço com todos os presidentes com quem falei no mundo, explico detalhadamente uma situação que é complexa de compreender, porque no mundo há muita manipulação e muita mentira”. Explicou Maduro.
“Eu estava no telefone, eram 5 da tarde, e em meia hora me disseram que por problemas de agendamento não poderia atender minha ligação, então procurei as chancelarias para avisar os presidentes que estou ao telefone 24 horas por dia sempre que quezerem, porém, ainda não aconteceu essa ligação ainda está pendente”, explicou.
Os do Centro Carter chegaram à Venezuela preconceituosos
Por outro lado, Maduro disse que o Carter Center não tem o rigor que teve com o seu fundador, o ex-presidente Jimmy Carter, e que os responsáveis que actualmente fazem parte dele são funcionários de George Soros (bilionário americano), que é por que vieram para a Venezuela com um relatório já preparado.
“Uma coisa é o Centro se chamar Carter e outra é ter o rigor do passado, todos os funcionários são da fundação George Soros e o atual porta-voz que falou ontem é um funcionário do Departamento de Estado, chegaram à Venezuela preconceituosos com um relatório já escrito, mas o cúmulo do que poderiam dizer, que podem dizer o que quiserem (…) é que digam que certificam que não houve ataque cibernético na Venezuela, quando é público e bem -sabíamos que o ataque cibernético foi brutal, 30 milhões de ataques por minuto aos sistemas electrónicos da CNE e hoje a Venezuela tem todas as suas instituições sob ataque“, enfatizou.
Ele destacou que o único país do mundo que controla a internet são os Estados Unidos.
Quando questionado sobre informações publicadas pelo jornal The Economist de que os Estados Unidos estariam dispostos a “me dar qualquer coisa”, ele disse estar “feliz”., disse que se fosse um “génio gringo” que estivesse disposto a conceder-lhe três desejos, indicou que, em primeiro lugar, pediria respeito à democracia venezuelana, o segundo desejo seria o respeito pela independência e estabilidade de A Venezuela e o Terceiro chegam a um “acordo de entendimento por 50 anos onde permanecem onde estão e deixam a Venezuela e toda a América Latina ficarem calmas. “Esses são os três desejos que peço ao gênio gringo”, expressou.