Na quarta-feira (18), o dólar comercial encerrou a sua cotação em R$ 6,267, alcançando novamente o maior valor nominal já registado. A preocupação de que a proposta de redução de gastos do governo federal seja desfigurada no Congresso levou a moeda americana a se apreciar desde o começo do dia.
No entanto, a alta ganhou força após o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) diminuir sua taxa de juros básica em 0,25 ponto base e indicar apenas mais duas reduções adicionais em 2025.
O valor do dólar em relação ao real subiu 2,82% durante o dia, elevando a divisa americana a um nível inédito de valor. Mesmo após a aprovação de uma parte das medidas de contenção de despesas do governo na terça-feira (17) à noite, na Câmara dos Deputados.
As ações aprovadas na noite de terça-feira (18) não tranquilizaram o mercado financeiro, que já iniciou a quarta-feira (18) com a moeda brasileira em baixa.
No início da manhã, jornalistas questionaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a possibilidade de aprovação do conjunto de medidas de contenção de despesas no Congresso.
A decisão foi tomada após um dia de negociação intensa. Para assegurar a presença dos parlamentares no plenário, o presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas, informou que a ausência sem motivo será penalizada com a redução do vencimento.
