Embora já tenha sido descartado a possibilidade de um tsunami, o terremoto de 6,2 fez com que os moradores fugissem para terrenos mais altos e as aulas foram suspensas nesta segunda-feira.
O geógrafo chileno Marcelo Lagos explicou sobre uma série de tremores de 6,2 registrados em Lebu, que obrigou à suspensão das aulas nesta segunda-feira (14), e antecipou que o fenômeno é preocupante, não descartando um grande evento.
A onda de tremores começou na noite de sábado passado e o maior pânico foi registrado na comuna de Lebu , região de Biobío, onde as pessoas tiveram que sair de suas casas correndo, tendo que evacuar a cidade, os fortes tremores deixaram a zona centro-sul do Chile em estado de atenção.
Embora que o Servicio Hidrografico Oceanografico de la Armada de Chile (SHOA), tenha descartado a possibilidade de um tsunami, o terremoto de 6,2 fez com que os moradores fugissem para terrenos mais altos e as aulas desta segunda (14) fossem suspensas.
Marcelo Lagos ainda explicou que estes eventos sísmicos “está dentro da normalidade“. São eventos recorrentes. De qualquer forma, os moradores das regiões atingidas, associaram os tremores a uma velha e dolorosa lembrança de de 12 anos atrás que teve as mesmas características que resultou em uma grande catástrofe.
No entanto, o especialista não escondeu que nunca é descartado que eventos de maior magnitude ocorram, o que poderia levar a um terremoto. “Dentro da normalidade e, inclusive, não devemos descartar a possibilidade de termos um evento superior“, disse.
Tanto a SHOA como o especialista vem acalmando a população, pois afirmam que os eventuais tremores “nunca (será) equivalente ao de 2010″.
Cuidados
O geógrafo Marcelo Lagos concluiu que o importante é promover e insistir nas medidas de segurança que as pessoas devem tomar em caso de terremotos. “Se contarmos com um sistema tecnológico que deve alertar com antecedência, não corremos o risco de ficarmos sem eletricidade e isso ajuda na comunicação com os moradores de regiões que possam ser atingidas“, concluiu.
