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Os caminhos da notícia nos dias atuais, este é o tema de hoje da live Faça Diferente da GBC TV Brasil

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia fazer jornalismo se tornou algo difícil, principalmente no que se diz ao jornalismo impresso. A diminuição da publicidade, das vendas e dos leitores, assim como a falta de credibilidade de alguns veículos e o crescimento das redes sociais e da internet ameaçam cada vez mais o tradicional suporte de papel.

Cogitou-se até a ideia de que o jornal impresso teria um fim. Mas, por outro lado, o jornalismo nas redes sociais tem aumentado e os chamados  “jornalismo cidadão”tem provocado um pequeno “buraco”no monopólio informativo dos órgãos tradicionais de imprensa. O crescimento dos meios eletrônicos complica a situação dos jornais, e modifica tanto seus modos de contar histórias como seus modelos de negócio.

Claro que o jornalismo sofrerá mudanças – aliás, já está sofrendo – com o advento das novas tecnologias. Mas uma análise mais profunda nos permite identificar que essas transformações são contínuas, e não recentes como se imagina.

Enquanto as novas tecnologias da década de 1980 invadiam às redações até meados dos anos 1990, assistíamos à morte de algumas atividades: paste-up, revisão e copydesk se tornaram termos utilizados apenas nas antigas histórias de jornalismo.

O fazer jornalístico mudou. Até os meios audiovisuais sentiram as transformações. Transmissões ao vivo que custavam muito caro e eram inviáveis se tornaram rotina e obrigação. Apuro visual e velocidade se incorporaram à prática do telejornalismo. De fato, se realizarmos uma análise sobre as transformações provocadas pela internet perceberemos que, de certa forma, ela ajudou muito o exercício jornalístico. Facilitou o acesso às informações, o contato com fontes e a pesquisa no lado da apuração; ao mesmo tempo também ampliou o alcance e a possibilidade de distribuição da informação jornalística.

A imensidão de inovações tecnológicas levou a prática do jornalismo a um beco cuja única saída é a criatividade. Mas, como jornalismo não é arte, a criatividade deverá estar voltada para outros aspectos. Alguns pontos do jornalismo clássico estão convalescendo devido às novas tecnologias e permitindo que a criatividade seja utilizada para a criação de um novo fazer jornalístico. 

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