De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo existem mais de 70 milhões diagnosticadas com autismo. No Brasil, essa população é de cerca de 2 milhões de pessoas.
O autismo é uma condição caracterizada por alterações comportamentais, com a exibição de padrões repetitivos (como, por exemplo, a repetição de movimentos) e dificuldade com a comunicação e interação social (como nas linguagens verbal e não verbal) e nas relações afetivas.
O TEA se manifesta desde o nascimento ou começo da infância – daí a importância do diagnóstico precoce, que possibilita um acompanhamento multidisciplinar de acordo com as necessidades da criança e, consequentemente, uma maior qualidade de vida tanto para o indivíduo quanto para sua família. Ainda assim, não há cura para o autismo, tratando-se de uma condição permanente – ou seja, que acompanha a pessoa para toda a vida.
As pessoas com autismo apresentam manifestações únicas da condição, com diferentes níveis de intensidade entre cada uma – por isso, fala-se em “espectro” do autismo, que pode ir de leve a casos mais graves.
“Compreender a necessidade de implementar projetos que promovam o bem-estar e a inclusão de pessoas com deficiências não é apenas uma questão de empatia, mas uma responsabilidade social. A colheita desses esforços é vista na melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas e na sensibilização da sociedade para a diversidade de competências de cada indivíduo. Sigamos trabalhando em conjunto por causas como estas.” – Deputado Wellingon José (Podemos).
As causas para o transtorno ainda são desconhecidas, mas pesquisas recentes apontam para o papel que fatores genéticos e comportamentais desempenham no desenvolvimento da condição. Saber sobre o autismo não é algo necessário apenas para o autista e sua família, mas para a sociedade como um todo.
Daí a importância de projetos que visem melhorar a condição de vida e a inclusão de pessoas com necessidades especiais. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em redação final, nesta quinta-feira (11/04), que autoriza a criação do Programa de Acolhimento e Capacitação para pais ou responsáveis de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Brasil, a lei que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista foi sancionada em 2012.