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Pesquisador e Babalawô de crenças de matriz africana quer processar a cantora Ludmilla

Ivanir dos Santos diz que cantora cometeu ato de discriminação religiosa por causa de um trecho que mostra uma frase escrita em um muro dentro de uma favela do Rio. A pergunta que fica: e quando causam discriminação religiosa com símbolos cristãos sendo retratados em Escolas de Samba em épocas de carnaval, envolvendo a figura, a pessoa e o nome de Jesus?

Às vezes a ignorância supera a inteligência! O posicionamento do pesquisador e Babalawô Ivanir dos Santos sobre um vídeo que foi exibido na abertura da apresentação da cantora Ludmilla em um festival nos EUA, que entre várias imagens retratadas do cotidiano de quem mora em comunidades e favelas brasileira, além de mostrar o contraste social diversificado da sociedade Carioca, quase chegando no final do vídeo, aparece uma frase escrita em um muro dentro de uma favela e uma pessoa pisando em um objeto que não dá para destiguir se era uma oferenda ou não. A frase em questão, é de fato o que está sendo todo o mitivo de uma polêmica que segundo o pesquisador, é discrimdinação religiosa.

A perseguição religiosa está a cada dia mais aflorada, a liberdade de expressão, cada vez menor, a ponto de ficarem incomodados com uma frase  escrita em um muro, que não foi escrita pela cantora e nem por quem grava o vídeo, a loucura da mente do extremismo religioso chega ao tanto, que se gasta tempo com abertura de processos diante de uma abordagem social da realidade vivida por diversos cidadãos cariocas das favelas do Rio. A passagem da frase foi tão rápida que não deu nem para ser notada, além da maioria do público presente não se importar com o que estava escrito, muito menos por questões religiosas.

A cantora quis aproveitar a oportunidade para mostrar a realidade do povo brasileiro, e foi sim, uma grande oportunidade, porém, o que encontrou foi criticas pelo caminho e abertura de processos, quando deveriam ter dado a ela uma medalha pela coragem de mostrar uma realidade que muita gente não tem.

A polêmica nas redes sociais se formou diante do posicionamento  do  Professor, doutor, orientador no Programa de Pós-graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro  e Babalawô Ivanir dos Santos após questionar um vídeo em que a cantora Ludimilla exibiu durante um show no Coachella Valley Music and Arts Festival, ou simplesmente Coachella nos Estados Unidos, onde a cantora representando o Brasil, era uma das atrações principais.

O Babalawô entrou com uma representação pública contra Ludmilla, por causa do suposto vídeo discriminatório. No suposto vídeo exibido, uma pessoa pisava em algo que não dá para saber se de fato era uma oferenda, seguida da frase: “Só Jesus expulsa o tranca rua das pessoas”. O representante religioso quer que a artista se manifeste imediatamente, sendo este o primeiro passo para um processo por discriminação religiosa.

O vídeo considerado polêmico causou a indignação do Babalawô e do deputado estadual Átila Nunes (PSD). Antes de cantar a música “Rainha da favela”, Ludmilla começou o seu show reafirmando seu compromisso contra qualquer tipo de ato descriminatório: “Essa é a minha casa. E na minha casa eu não vou tolerar nenhum tipo de ódio, racismo, homofobia, transfobia, xenofobia e misoginia. Este espaço é de liberdade. Todos aqui tem o seu próprio valor. Respeito. Respeitem minha história, Respeitem meu povo e minha comunidade…

Após sua fala, a cantora começou o show exibindo um clipe com diferentes imagens do cotidiano de comunidades do Rio e de outros estados do Brasil, entre tantas imagens contraditórias que mostram a realidade de quem mora no Rio de Janeiro, como drogas, etc., uma frase escrita em um muro e uma pessoas pisando em algo que não dá para discenir se era uma oferenda ou não.

CARNAVAL 2019/SP/GAVIÕES DA FIEL – GERAL – A escola de samba Gaviões da Fiel durante a segunda noite de desfiles do Grupo Especial do carnaval de São Paulo, no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista, na manhã deste domingo, 3 de março de 2019. 03/03/2019 – Foto: LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO

O mais incrivel de tudo é ver uma pessoa com tanto conhecimento, tanto histórico como cientifico ter uma posição diante de um trecho de um video que só demonstra uma realidade vivenciada todos os dias por quem mora dentro de comunidades do Rio de Janeiro, no entanto, quando símbolos religiosos cristãos como a representação de Jesus diante de uma blasfêmia exibida em blocos carnavalescos, não existe discriminação religiosa e olha que as diferenças são gritantes, entre várias imagens capitadas apenas uma “frase”.

A Cantora rebateu as acusações de intolerância religiosa em postagem nas redes sociais nesta segunda-feira (22), a cantora reafirmou seu compromisso com seu publico que é diversificado e plural e lamentou o posicionamento do pesquisador e do deputado dizendo  apenas ser uma imagem entre tantas que estão expressas nas favelas.

“Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar pra falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe. Hoje tiraram do contexto uma das imagens do vídeo do telão do show em Rainha da Favela, que traz diversos registros de espaços e realidades a qual eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado dele, e me colocando em uma posição que é completamente contrária a minha…”

By Nelson Ferreira

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