O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), manifestou uma postura que foi interpretada como desconsideração pelas aspirações democráticas na Venezuela, destacando sua postura de aparente tolerância com as ações do presidente Nicolás Maduro. As políticas implementadas pelo governo venezuelano, incluindo a detenção de opositores, o fechamento de emissoras de televisão e a restrição da participação política de rivais, são frequentemente citadas como evidências de um regime autoritário.
Percebe-se uma continuidade de comportamento autoritário atribuída ao PT, que segundo críticos, revelaria uma dificuldade do partido em aceitar a diversidade de opiniões e a oposição política. Não obstante, o presidente Lula advoga pela garantia da presunção de inocência em favor de Maduro que é conciderado ditador e do processo eleitoral venezuelano, uma posição que foi criticada por ser vista como uma descida aos níveis mais baixos já observados na diplomacia presidencial do Brasil.
Em resposta às declarações do presidente Lula, na quarta-feira, dia 6, Maria Corina Machado, uma notória figura da oposição venezuelana, expressou que a sugestão de Lula sobre seu choro estaria relacionada ao fato de ser mulher, uma insinuação que ela rechaça energicamente. Machado proferiu acusações contra Maduro, alegando que ele agiria como um autocrata que não respeita a Constituição. Machado também destacou diante da situação: “A única verdade é que Maduro tem medo de me confrontar porque sabe que o povo venezuelano está hoje na rua comigo“, sublinhando o apoio popular que ela alega ter em sua oposição ao governo de Maduro. (Informação obtida através de @meioindep)
Maria Corina expressa que Lula está conferindo legitimidade às ações de Nicolás Maduro, que ela classifica como um autocrata e ditador. Segundo suas declarações, Maduro está infringindo os princípios constitucionais e desrespeitando o Acordo de Barbados, os quais Lula afirma endossar.
“Você está dizendo isso porque sou mulher? Você não me conhece. Luto para fazer valer o direito de milhões de venezuelanos que votaram em mim nas primárias e dos milhões que têm o direito de fazê-lo numa eleição presidencial livre em que derrotarei Maduro.“
Você está validando os abusos de um autocrata que viola a Constituição e o Acordo de Barbados que afirma apoiar. “A única verdade é que Maduro tem medo de me confrontar porque sabe que o povo venezuelano está hoje na rua comigo.”@MariaCorinaYA
Venezuela tem sofrido uma significativa transformação em sua estrutura socio-política, evoluindo para o que pode ser caracterizado por alguns como um narco-estado. A alegação prevalente é de que as atividades ilícitas tornaram-se uma fonte primária de receita para a nação. A crise econômica resultante afetou profundamente os cidadãos venezuelanos, dos quais muitos enfrentam severas dificuldades financeiras. Um contingente considérável desses cidadãos encontrou no Brasil e em outros países da região oportunidade de refúgio, trabalho e a possibilidade de prosseguir com suas vidas.
O regime atual tem sido acusado de práticas autoritárias, incluindo a supressão da concorrência eleitoral por meio de medidas que impedem opositores de participarem dos processos eleitorais, a detenção de dissidentes políticos e a censura de veículos de comunicação de massa.