A reedição do programa prevê, ainda, regras mais rígidas e um pente fino no Cadastro Único
Será anunciada hoje, 02, pelo atual presidente, a volta do Bolsa Família em cerimônia agendada para às 11h no Palácio do Planalto, onde será assinada a medida provisória com as novas regras. O novo formato do programa, que volta no lugar do Auxílio Brasil e terá valor mínimo de R$ 600, conforme foi prometido por Lula durante a campanha, e contará com benefícios extras em relação à sua configuração original, vinculados a gestantes, crianças e adolescentes.
As famílias contempladas com o novo projeto terão pagamento adicional no valor de R$ 150 por cada criança da casa com até seis anos e de R$ 50 para os dependentes de sete a 18 anos incompletos. Gestantes também receberão um valor extra de R$ 50.
Para ter direito ao benefício será necessário cumprir algumas exigências que existiam na configuração original do programa: para não perder o benefício, as famílias precisam comprovar a frequência escolar dos jovens e crianças, o acompanhamento pré-natal das gestantes e também manter atualizado o caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Têm direito ao auxílio as famílias que se encontram abaixo na linha da pobreza ou da pobreza extrema, o que, pelos parâmetros atualizados do programa, abrange aqueles que vivem com uma renda de até R$ 218 por pessoa da família.