20
out
“Não tenho palavras para descrever um dia na vida das pessoas em Gaza neste momento. A manhã começa, mas nós já estamos acordados. Nós nos reviramos e tentamos dormir um pouco, mas o som dos bombardeios não permite. Ficamos acordados, ouvindo as notícias no rádio. Nesta era moderna, deveríamos ter eletricidade e acesso à Internet, mas nossos telefones não funcionam. Corremos para ver se há combustível para ligar o gerador e então percebemos que o gerador também não funciona. Vivemos numa Gaza sitiada. A voz abafada do meu filho lentamente se transforma em um som compreensivo: “mãe, estou com fome,…