A questão do transporte de animais de assistência emocional em companhias aéreas tem gerado debates e regulamentações diversas ao redor do mundo. Contudo, a permissão para transportar esses animais a bordo de aviões não é universal e varia conforme as políticas internas das companhias aéreas e as legislações locais ou internacionais.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o Departamento de Transportes (DOT) emitiu diretrizes que permitem o transporte de animais de assistência emocional, mas com certas restrições. As companhias aéreas podem exigir documentação que comprove a necessidade do animal para o bem-estar emocional do passageiro, e também podem impor regras sobre o comportamento e o tamanho do animal. Na União Europeia, as normas são mais rigorosas, e muitos países não reconhecem animais de assistência emocional da mesma forma que reconhecem cães-guia para deficientes visuais.
Além das regulamentações, há considerações práticas e de segurança que as companhias aéreas devem levar em conta. A presença de um animal a bordo pode afetar não apenas o passageiro que necessita de assistência emocional, mas também outros passageiros e a tripulação. Portanto, é um equilíbrio delicado entre atender às necessidades de indivíduos que dependem desses animais e assegurar a segurança e conforto de todos a bordo. A tendência atual é de maior regulamentação e padronização das práticas, visando uma solução que seja justa e eficaz para todos os envolvidos.
RIO DE JANEIRO
As companhias aéreas terão que permitir o transporte de animal de assistência emocional e animal de serviço nas cabines das aeronaves em vôos operados no Estado do Rio. A determinação é do Projeto de Lei 211/23, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (União), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (27/06), em primeira discussão. A medida ainda precisa ser votada em segunda discussão pela Casa.
Parlamentares que votaram a favor do projeto, falaram da importância dessa permissão. Leia o que disse o deputado Wellington José.
“Esses animais, muitas vezes cães, proporcionam suporte emocional essencial para indivíduos que sofrem de condições como ansiedade, depressão ou transtorno de estresse pós-traumático” – deputdo Wellington José.
PLANEJE SUA VIAGEM
Além das políticas da companhia aérea, é importante preparar seu animal para a viagem. Comece a treiná-lo com antecedência para que ele se sinta confortável e seguro. No dia da viagem, certifique-se de que seu animal está bem alimentado, mas evite refeições pesadas imediatamente antes do vôo para prevenir enjôos. Leve também brinquedos ou itens familiares para ajudar a reduzir o estresse durante a viagem.
No aeroporto, chegue com antecedência para ter tempo suficiente de realizar todos os procedimentos necessários. Pode ser necessário passar pelo balcão de check-in especial para animais, e alguns aeroportos possuem áreas designadas para que os animais façam suas necessidades antes do embarque. Durante o vôo, mantenha a calma e preste atenção aos sinais de desconforto do seu animal. Com essas medidas, você pode ajudar a garantir que a experiência de voar seja a mais confortável possível para seu amigo de quatro patas e também para o seu “paciente”.