Usando o próprio Twitter, Elon Musk respondeu a usuários que reclamam de suspensão de perfis na rede social emitida pelo TSE que atingiu o Twitter no Brasil.
Ações da Corte do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) derrubaram contas no país, Elon Musk desde que assumiu o comando do Twitter, vem executando várias mudanças na companhia. Musk prometeu neste domingo (6), que analisará casos de perfis removidos da rede social, “Eu vou olhar a questão“, respondeu Elon Musk, que há pouco mais de uma semana administra o Twitter de forma privada após adquirir a rede social por US$44 bilhões (R$221 bilhões). Na sexta (4), cerca de 150 brasileiros foram demitidos no Twitter por causa da decisão do bilionário de reduzir o quadro de funcionários pela metade.
Em resposta a usuários acusarem a rede social de atuar com censura no país, após o levantamento de suspeitas sobre o sistema eleitoral e sobre as urnas eletrônicas, o empresário prometeu examinar a situação. A menção chamou à atenção de Elon, que perguntou a que tipo de censura os usuários se referiam. Quem respondeu foi o empresário e jornalista Paulo Figueiredo Filho: “É claro que o Twitter precisa obedecer a decisões de ‘tribunais’ brasileiros. Mas a empresa foi longe demais, impondo espontaneamente a sua própria censura, até mais estrita que aquela das nossas cortes defeituosas. Os seus moderadores estão no momento sendo mais ditatoriais que os nossos próprios tribunais!“
O assunto começou a se desenvolver quando Musk publicou uma mensagem sobre o seu compromisso com a liberdade de expressão. Na sequência, a jornalista Fernanda Salles responde ao tweet: “em menos de 48 horas, pelo menos quatro parlamentares e influenciadores conservadores foram banidos do Twitter por ordens ilegais do supremo tribunal eleitoral“. Outros usuários do Twitter se juntam a Salles, entre eles, Josiano Padovani, que afirma a Elon Musk que a rede social vem impondo “uma censura ideológica draconiana contra o direito à liberdade de expressão dos brasileiros“.
Alguns dos perfis desabilitados no Twitter foram do ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra, dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Coronel Tadeu (PL-SP) e Major Vitor Hugo (PL-GO).