As relações que já eram precárias entre Estados Unidos e Rússia ficou ainda pior, desde início da semana quando o presidente Norte Americano visitou de forma repentina o líder ucraniano Volodimir Zelenski na capital do país Kiev nesta segunda-feira (20/02). Esta é a primeira vez que o presidente americano viaja Ucrânia desde o início da guerra.
Outro problema que se agravou mais nas relações internacionais entre EUA e a China nesta semana, quando os Norte Americanos acusaram a China por estar fornecendo armas à Rússia, além de acusarem o governo chinês de estar “forçando a barra” para que o conflito se agrave em uma proporção internacional, porém, isso já aconteceu quando os EUA resolveu interferir na guerra fornecendo armamentos e tecnologia para a Ucrânia e apesar do presidente Volodimir Zelenski negar, mais já se fala da presença de militares da OTAN em solo Ucraniano.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin em Pequim, na contra partida respondeu sobre os comentários feitos pelo Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, Wang disse que os EUA não estaria em posição de fazer exigências à China.
O ocorrido acontece justamente quando o principal diplomata de Pequim, Wang Yi, em Moscou era esperado, dias após ele se encontrar com Blinken nos bastidores de uma conferência de segurança em Munique. A parceria entre China e Rússia é para que países da União Européia e EUA não se intrometam na soberania da guerra de dois países que segundo Wang, mantém-se independentes.
Com as interferências da OTAN e do Estados Unidos o cenário do conflito entre os dois países mudou, a situação que já era delicada, agora se agrava de forma que pode não haver mais volta. O modo dos Estados Unidos se utilizarem da Ucrânia para atingir a Rússia em uma suposta invasão ao país Putin, pode gerar conflitos de magnitudes já mais vista.
Em um cenário de uma 3ª guerra mundial, seria totalmente diferente das duas últimas. Hoje o contexto mundial é outro, apesar de toda a globalização que existe, a Rússia teria uma grande quantidade de aliados, alguns desprovidos de grandes contingentes militares, mais por outro lado, países como a China, Índia, Turquia, Síria e Irã, que são aliados indiretos da Rússia já seriam o suficiente para causarem um desastre no planeta, agora soma os demais inimigos dos EUA mesmo que de forma indireta como Coréia do Norte, Palestina, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietnã, Filipinas, Indonésia, Mongólia, Iêmen, Omã, e caso a guerra se prolongasse por mais de 6 meses e com a presença de Israel como aliados diretos dos EUA, a Rússia poderia contar com sua aliada estratégica Arábia Saudita.
A Rússia ainda conta de forma direta com o apoio de países como Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguizistão, Tadjiquistão, Abecásia, Ossétia do Sul.
Muito será as conseqüências de uma 3ª guerra mundial, os graves problemas econômicos se estenderiam por todos os continentes, além de sérios problemas de saúde. O isolamento de países na Ásia aliados dos EUA seria um grave problema como Israel e Coréia do Sul, estariam isolados e cercados com a quantidade de países inimigos dos dois países na região.
E nas Américas? Você pode estar se perguntando o que aconteceria nesta parte do planeta que inclui o Brasil. Não se assustem, hoje os EUA teria sérios problemas nas Américas do Sul e Central e encontraria a maior resistência dos Continentes americanos. A Rússia teria como aliados diretos e indiretos na América do Sul, alguns certamente iriam se aproveitar da oportunidade em um ato de vingança como Venezuela e Colômbia que não são amigos tão chegados dos EUA, além da Nicarágua na América Central.
A ida da ex-presidente Dilma para presidir os Blics coloca o Brasil em um posicionamento delicado dentro deste conflito mundial, o Brasil teria que sair da neutralidade pacífica para se colocar no centro das Américas servindo de base estratégica para os Russos como aliado direto. Talvez seja o motivo de meses atrás os brasileiros terem visto tantos treinamentos e deslocamento logístico das Forças Armadas brasileira.
A situação nesta terça-feira (21) gerou um clima de medo e de incertezas, após as falas de Vlademir Putin a tensão e preocupação subiram na União Européia, o líder Russo foi bem claro em sua fala em relação aos países do Ocidente como EUA, União Européia, caso haja qualquer ataque da Ucrânia a Rússia com apoio militar desses países, as conseqüências para o início da 3ª guerra não haverá compaixão. O uso de armamento nuclear será inevitável.
Então, rezemos, para que esse grande mal não venha ser concretizado e que a paz volte a ser um pilar da nossa história mundial.