O Ranking de Competitividade dos Estados e Municípios, feito pelo CLP (Centro de Liderança Pública) e divulgado anualmente para medir o desenvolvimento das cidades brasileiras, tem Resende em destaque. O município ficou em primeiro lugar e obteve melhor pontuação do estado no quesito “Saúde e Bem-Estar” e, na classificação geral, foi eleito o terceiro melhor município do estado do Rio de Janeiro, atrás apenas da capital e da cidade de Niterói.
O estudo avalia setores e indicadores como educação, saúde, meio ambiente, segurança e economia para chegar ao resultado final desejado, que é ranquear as melhores cidades e estados do país para se viver. Resende foi bem e galgou 34 posições no ranking nacional, saltando para a 77ª posição entre municípios com população acima de 80 mil habitantes, de acordo com a estimativa do IBGE para o ano de 2021.
Dentre os tópicos analisados, destaque para a “Saúde e Bem-Estar“, no qual Resende somou 84,12 pontos, a maior pontuação do estado do Rio de Janeiro. Para se ter noção, o segundo melhor desempenho do estado, Petrópolis, obteve 75,17 pontos.
Resende teve importante crescimento no segmento de “Economia”, cujo salto foi de 27 posições no ranking geral. O indicador leva em consideração a qualificação profissional dos trabalhadores e as taxas líquidas de matrícula dos ensinos fundamental e médio. Além disso, o município teve um grande salto no quesito “Inserção Econômica”, que analisa o fluxo de entrada no primeiro emprego formal. Nesse indicador, Resende subiu 44 posições em relação ao levantamento anterior.
Quando avaliado os conceitos de Sociedade, Resende também teve uma excelente colocação, subindo 66 posições. Ao avaliar este setor, o estudo levou em consideração acesso à educação e à saúde; meio ambiente; qualidade da educação e da saúde; saneamento; e segurança. Indo mais a fundo no quesito “Saneamento”, Resende lidera o ranking nacional nos tópicos de “Cobertura de Coleta de Resíduos Domésticos” e “Cobertura do Tratamento de Esgoto”.
O município também se destacou no indicador de “Inovação e Dinamismo Econômico”, que analisa variáveis como o PIB per capita e o crescimento da renda média do trabalhador formal. Foram 26 posições ganhas desde a última avaliação. Muito semelhante aconteceu com os indicadores de “Saneamento” e “Meio Ambiente”, os quais ganharam 28 e 37 posições, respectivamente.
– Os resultados no Ranking de Competitividade e outros que recebemos como referência nos últimos anos nos deixam felizes e indicam que estamos no caminho certo. Nossa cidade tem sido apontada como uma das melhores cidades pra se investir e se viver por diferentes rankings e classificações. O esforço para oferecer serviços públicos com cada vez mais qualidade é diário e contínuo. Mesmo sabendo que muito já foi feito, estamos cientes dos diversos desafios que temos pela frente para melhorar ainda mais a cidade e, consequentemente, a colocação de Resende neste e em outras classificações – finalizou o prefeito Diogo Balieiro Diniz.
Os resultados dos Rankings de Competitividade dos Estados e dos Municípios do Centro de Liderança Pública foram divulgados durante o XII Congresso Consad de Gestão Pública, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que acontece em Brasília entre 22 e 24 de agosto.
O Estudo
O Centro de Liderança Pública é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. O ranking é feito em parceria com a Gove Digital e a Seall.
Em sua quarta edição, o Ranking de Competitividade dos municípios é composto por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e 3 dimensões: instituições, sociedade e economia. A organização é fruto de ampla reflexão ao longo do projeto sobre quais são os temas fundamentais para se analisar a competitividade a nível municipal no Brasil.
O ranking segue uma metodologia elaborada a partir de um estudo que compara o desempenho do processo internacional e mediante literatura acadêmica especializada no assunto. Duas etapas norteiam a construção do ranking: tratamento de dados e ponderação de indicadores e pilares.
O tratamento de dados permite agregar os números aos indicadores. Para isso, foi adotado o critério mínimo e máximo de normalização dos indicadores entre 0 e 100, sempre obedecendo ao critério de quanto mais perto de 100, melhor. Assim, para indicadores que mensuram malefícios – ou seja, que quanto maior o índice, pior –, a normalização foi invertida.
Já na ponderação dos indicadores e pilares, o estudo leva em consideração quatro critérios dos indicadores do ranking: penalização de redundância; penalização de indicadores com grande dispersão; bonificação de indicadores com maior carência; e avaliação de especialistas.