Nosso site usa cookies para melhorar e personalizar sua experiência e exibir anúncios (se houver). Nosso site também pode incluir cookies de terceiros como Google Adsense, Google Analytics, Youtube. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies. Atualizamos nossa Política de Privacidade. Clique no botão para verificar nossa Política de Privacidade.

O que é HPV? Por que vacinar meninos e meninas contra o vírus? 

Hoje é o dia Internacional da Conscientização sobre o HPV

A grande parte dos tipos de HPV causam verrugas na pele, como nos braços, peito, mãos ou pés. Outros tipos são encontrados principalmente nas membranas mucosas do corpo. As membranas mucosas são as camadas superficiais úmidas que revestem órgãos e partes do corpo que se abrem para o exterior, como vagina, ânus, boca e garganta. 

Existem também tipos de HPV de alto risco para desenvolvimento de câncer de colo do útero, ânus e garganta. Para câncer de colo do útero, a presença de infecção persistente por HPV de alto risco está associada com quase 100% dos casos. A identificação precoce do HPV de alto risco permite a realização de procedimentos diagnósticos para detecção de lesões precursoras em estágio precoce, levando a paciente a um acompanhamento e tratamento mais efetivos.

O que é HPV?

É um vírus cuja abreviatura significa papilomavírus humano. Existem diversos subtipos deste vírus, que podem causar desde verrugas em pele e mucosas até lesões precursoras de câncer. Os HPV são classificados em tipos de baixo e alto risco para câncer. Entre os de baixo risco, o 6 e o 11 são os mais frequentes e causam sobretudo verrugas no trato genital. Os tipos de HPV com potencial capacidade de causar câncer de colo do útero são chamados de oncogênicos, especialmente o HPV-16 e HPV-18, presentes em cerca de 70% dos cânceres cervicais.

Tipos de HPV

Os tipos de HPV encontrados nas membranas mucosas são às vezes chamados de HPV genital . Eles geralmente não vivem na pele.

Os tipos de HPV encontrados nas membranas mucosas são, às vezes, chamados de HPV genital. Eles geralmente não vivem na pele. O HPV genital não é o mesmo que o HIV ou o herpes. O HPV é dividido em dois grupos principais:

Tipos de HPV de baixo risco – alguns tipos de HPV podem causar verrugas (papilomas) nos genitais e no ânus de homens e mulheres. As mulheres também podem ter verrugas no colo do útero e na vagina. Como esses tipos de HPV raramente causam câncer, eles são chamados de vírus de “baixo risco”.

Tipos de HPV de alto risco – outros tipos de HPV são chamados de “alto risco” porque podem causar câncer em homens e mulheres. Os médicos se preocupam mais com as mudanças celulares e com os pré-cânceres relacionados a esses tipos, pois existe maior chance de desenvolvimento de câncer ao longo do tempo. Os tipos comuns de HPV de alto risco incluem o HPV 16 e 18.

A infecção pelo HPV é muito comum. Na maioria das pessoas, o corpo é capaz de eliminar a infecção por conta própria. Mas, às vezes, a infecção não desaparece. Infecções crônicas ou de longa duração, especialmente quando são causadas por certos tipos de HPV de alto risco, podem causar câncer a longo prazo.

Sintomas e Causas do HPV

O HPV pode ser transmitido de uma pessoa para outra por contato pele a pele, como ocorre com a atividade sexual. A principal forma de disseminação do HPV é por meio da atividade sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral.

Transmissão do HPV

O HPV genital é transmitido principalmente pelo contato direto de pele com pele durante o sexo vaginal, oral ou anal. Entre os principais fatores de risco para infecção por HPV do trato genital, destacam-se a multiplicidade de parceiros sexuais, idade inferior a 25 anos, e início precoce da atividade sexual.

Na maior parte das vezes, a infecção cervical pelo HPV regride algum tempo após a exposição ao vírus. Entretanto, as células cervicais podem permanecer infectadas pelo vírus em alguns casos, com potencial desenvolvimento de lesões precursoras. Se não tratadas adequadamente, estas lesões podem evoluir para o câncer de colo do útero.

É importante ressaltar que as infecções pelo HPV geralmente não apresentam sintomas. Tanto homens quanto mulheres podem estar com o vírus sem manifestar sintomas clínicos.

A progressão do câncer de colo do útero está associada às proteínas virais E6 e E7 do HPV. Estas proteínas desligam alguns genes supressores de tumores, podendo levar a uma maior proliferação celular das células de revestimento do colo do útero e potencial desenvolvimento do câncer.

Tratamento e Vacina Contra o HPV

As vacinas estão disponíveis para ajudar a prevenir a infecção por certos tipos de HPV e alguns dos cancros ligados a esses tipos.

Vacinas contra HPV

Existem atualmente dois tipos de vacinas para prevenção de infecções por HPV:

– Vacina Quadrivalente – protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.

– Vacina Bivalente – protege contra os tipos 16 e 18 do virus.

É importante observar que a vacina tem maior eficácia se administrada em adolescentes que ainda não foram expostas ao vírus, pois, nessa faixa etária, há maior produção de anticorpos contra o HPV que estão incluídos na vacina. Essas vacinas foram aprovadas para utilização no Brasil em 2006, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), disponíveis inicialmente na rede privada de saúde. A vacina quadrivalente foi aprovada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade, e a vacina bivalente para mulheres a partir de 9 anos, sem restrição de idade.

Em 2014, o Ministério da Saúde incorporou a vacina quadrivalente contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação do SUS. Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, ou seja, protege contra tipos causadores de verrugas genitais e câncer de colo do útero. Incluída em março de 2014, teve como população-alvo as meninas de 11 a 13 anos de idade. Em 2015, a oferta da vacina foi ampliada para as meninas na faixa etária de 9 a 11 anos de idade e, a partir de 2016, para meninas com 9 anos de idade.

O Ministério da Saúde adota o esquema vacinal estendido, composto por três doses (zero, seis e 60 meses), e a estratégia de vacinação mista, ou seja, a vacinação poderá ocorrer nas Unidades de Saúde do SUS e em parceria com as secretarias de saúde e educação.

By Redação do Folha Kariocas

Você pode gostar