Em sua conta no Twitter, o general Hamilton Mourão (Republicanos), expressa indignação e repúdio ao comportamento do presidente do TSE, Ministro Alexandre Moraes.
No dia 18 de novembro, o vice-presidente da república Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul com quase 2,6 milhões votos, postou em sua conta no Twitter sobre o período em que o país vive uma violação do pacto federativo, perpetrada pela mais alta instância do judiciário.
O Brasil vive um momento em que são impetradas ações inconstitucionais e ilegítimas, ações essas que vem sendo adotadas de maneira monocrática, atacando a autonomia dos poderes. Denúncias vem sendo formuladas contra medidas que atacam o estado de direito aos cidadãos brasileiros, que se estendem desde censura a meios de comunicação e a imprensa, exclusão de contas de influenciadores, empresários e políticos das redes sociais, bloqueio de movimentação bancárias de empresários do agronegócio brasileiro, além de multas exorbitantes para intimidar caminhoneiros que estão paralisados em protesto contra os resultados das eleições, que já foi mais do que provado, a fragilidade e fraudes em urnas eletrônicas.
O General Mourão criticou as ordens direcionadas as ações das Polícias Militares e DETRANS que violaram o Pacto Federativo. Segundo Mourão, essas atitudes materializa um estado de exceção em vigor, fruto da extrapolação do Estado de Direito.
Já em uma outra postagem feita nesta quinta-feira (24), Mourão afirma que hoje se vive, nacionalmente, uma polêmica justificada em função da questão da confiabilidade das urnas eletrônicas e das ações contundentes e exacerbadas do TSE. Mourão está falando sobre o recente recurso que o Partido Liberal (PL), partido em que o presidente Jair Bolsonaro concorreu as eleições e foi supostamente derrotado por Lula do Partido dos Trabalhadores (PT), protocolado ao TSE questionando o resultado das eleições, onde o Ministro Alexandre de Moraes além de ter rejeitado o pedido, ainda impetrou multa de 22,9 milhões aos partidos da coligação de Jair Bolsonaro, a coligação é composta por Progressistas e Republicanos.
Vale ressaltar que o Partido Liberal (PL) conseguiu eleger a maior bancada do Congresso Nacional brasileiro, o partido protocolou um recurso ao TSE baseado na auditoria técnica que revelou pontos graves de falhas em mais de 279 mil urnas dos modelos anteriores ao UE2020, que são somente auditáveis por meio dos logs. O relatório que foi apresentado aponta uma suposta inconsistência em seis modelos de urnas usados no pleito e defendeu que parte dos votos fosse anulada.
Mourão afirma que o Ministro Alexandre de Moraes peremptoriamente extrapolou mais uma vez ao impetrar multa absurda e inclusão dos demandantes em inquérito notadamente ilegal, além da supressão discricionária do direito de recorrer a sanções desproporcionais que configuram vingança, tudo que o país não precisa neste momento.
Ainda em uma outra publicação onde teceu criticas a Moraes com relação a fotos ladeadas por alguns comandantes das Polícias Militares dos Estados, segundo Mourão isso materializa o ápice do autoritarismo e ferindo de morte o Pacto Federativo. “Hoje, rumamos para um precipício“, disse mourão.
Na mesma postagem ele convoca a Direita Conservadora para se organizar preparando para combater a esquerda revolucionária. “É necessário reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e constitucionais, para restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil“. Disse o vice-presidente General Mourão.
Pela interpretação de sua fala na postagem, Mourão menciona uma ruptura nos poderes que levará o Brasil a uma decadência política, ética e moral. Ele manda um recado aos políticos que hoje exercem seus mandatos e aos que foram eleitos considerados de direita conservadora que formará a partir de 2023 a maior bancada do Congresso Nacional, para reagirem as truculências impostas pelo STF e TSE sem medo de divisões, usando a constituição com firmeza no combate a esquerda revolucionária.
Aos movimentos de rua, percebe-se, nas entre linhas, o apoio a todos que estão nas ruas e pede prudência e ao mesmo tempo orienta para que todos se organizarem, obtendo maior conhecimento possível sobre a constituição, além de deixar claro que toda e qualquer atitude que for tomada será dentro das quatro linhas da constituição brasileira, descartando qualquer tipo de tomada que venha ferir o Estado democrático de direito.