Conquistar uma vaga em um concurso público, independente da natureza do concuso, é um sonho almejado por milhares de brasileiros. Um marco que, com grande empenho e determinação, está ao alcance de todos aqueles que se dedicam.
Definir objetivos acadêmicos e mexer na rotina até podem parecer passos significativos para alguns na busca do êxito. A verdade é que, ao encararmos o processo de inscrição, muitos argumentam que já vencemos boa parte da batalha. No entanto, a localização do local do exame ainda permanece como um ponto de tensão para vários aspirantes. Enxergar essa questão como mais um obstáculo que precisa ser superado demanda um otimismo que nem todos possuem. Há quem diga que considerar essa fase como uma chance de desenvolvimento pessoal pode servir como um incentivo, mas vamos encarar os fatos: a motivação pode afundar rapidamente com a realidade da distância e do esforço requerido. Portanto, mesmo que se tente pintar cada etapa com a cor do progresso, é inevitável questionar: estamos realmente avançando em direção às nossas metas, ou apenas caminhando em círculos?
Para que a distância não seje um obstáculo para quem pretende encarar uma prova para em um concurso, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, nesta quarta-feira (10/04) o projeto de lei que obriga os órgãos da administração pública a organizar as provas dos concursos públicos combinando, sempre que possível, a residência do candidato com o local de realização das provas, de modo a direcioná-lo ao local mais próximo de sua residência. O texto ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário.
Deputados da casa, assim como o deputado Wellington José (Podemos), tiveram participação fundamental para que este projeto, tão importante para a sociedade pudesse ser aprovado.
“Quando falamos em cuidado com a população, precisamos mencionar todas as áreas possíveis, inclusive na que se refere ao progresso educacional e profissional da população. Parabéns ao nobre colega deputado Anderson Moraes (PL) pelo projeto” – disse Wellington José (Podemos).
O local de prova não poderá ter qualquer entrave, obstáculo, barreira ou comportamento que dificulte ou impossibilite a participação das pessoas com deficiência.
